Longe do Brasil, o Maná foi chamado pela revista americana “Billboard” de “banda de rock em espanhol mais importante do mundo”. “Não vejo quem tenha mais sucesso do que a gente no mercado latino, quando falamos em números”, constata.
Em 22 anos de carreira, o grupo de pop latino vendeu mais de 20 milhões
de discos, sendo 600 mil apenas no Brasil. “Trabalhos duro para ter a
grandeza das bandas que admirávamos como Beatles, Police, U2, Clash. Há
músicos que tocam melhor do que a gente, que tocam em garagens e ainda
não foram descobertos.”
Além de "Labios compartidos", "En el muelle de San Blas" e "Vivir sin
aire", o grupo inclui no repertório "Corazon espinado", música cantada
em dueto com o guitarrista mexicano Santana. Outro momento esperado do
show é o solo de bateria de González, que o rendeu o apelido de "El
Animal"."Pareço um animal. Fico louco e quase destruo a bateria."
O disco mais recente, "Drama y luz" (2011), deve ceder músicas como
"Lluvia al corazón" e "Amor clandestino". O oitavo trabalho do grupo
veio após cinco anos sem discos de estúdio, atraso justificado pela
morte da mãe do vocalista Fher Olvera, vítima de câncer em março de
2010. "Logo depois uma irmã dele morreu e também perdemos um empresário
bastante próximo", lamenta.
"Não terminaríamos o disco até Fher estar bem. O disco poderia esperar.
Isso atrasou um pouco e mudou os rumos das gravações", explica. O
título do CD veio dessas perdas. "A vida é cheia de drama, mas há também
coisas positivas que surgem da tragédia. Passamos a dar mais valor à
vida. A música tem o poder de curar. Sentimos isso na pele."
Fonte: G1